Feliz Natal!

- Que o ''Menino Jesus'' volte a nascer em cada um de nós.

- Que esse renascer signifique Esperança.

A pensar na Primavera

A actividade no Blog tem sido reduzida, no entanto no jardim ela tem sido intensa. É um trabalho que não se vê agora, mas quando chegar a Primavera vai encher o jardim de cor e perfume. Todas aqueles plantinhas cujos bolbos começam a desenvolver-se agora, estavam a pedir para ir para a terra. Algumas já começaram a espreitar com pequenas folhas verdes, outras parecem ter ainda muito frio e estão recolhidas no aconchego da terra. Este pequeno recanto continua a ser um motivo para realizar novas aprendizagens e sobretudo é uma terapia eficaz contra as loucuras deste mundo.
A gatinha Diana esteve internada na clínica veterinária com um problema renal, mas já está fina e aqui em casa com os outros. Tem uns olhos azuis muito lindos que finalmente deixou fotografar.

O abandono

Abandono é uma palavra muito triste. Representa um acto vil e vergonhoso, praticado por pessoas que se pretendem civilizadas. Os velhos são abandonados, os animais são abandonados e nem as plantinhas escapam a este triste destino. Quando o abandono acontece e ninguém faz nada, mais cedo ou mais tarde o que foi abandonado acaba por morrer. Por isso é gratificante seguir blogues que mostram preocupação pelas vitimas do abandono, neste caso plantas que foram consideradas belas, mas já não são. Também já fiz algumas recolhas no lixo e uma delas acabou de me dar um belo presente. Aconteceu há quase um ano perto da minha casa. A pobre plantinha foi atirada para um monte de ramos e ervas secas, era quase só raízes murchas e duas folhitas em mau estado. Trouxe-a para casa, limpei as raízes e plantei-a num vaso com terra adequada. Ficou num recanto resguardado do jardim, desenvolveu-se e agradeceu-me desta maneira.

Já que o tema é abandono vou dar noticias da Diana. Agradeço as duas sugestões, qualquer uma ficaria muito bem, mas Milu faz-me lembrar a ministra e por isso fica Diana. Muitos ron-rons para a madrinha.
A Diana já foi esterilizada, recuperou muito bem e como se pode ver é uma beleza. Para mim fica a satisfação de partilharmos os mesmo espaço e usufruir da sua companhia.

Finalmente voltou a internet

Foi um longo silêncio, mas involuntário. Muitas coisas se passaram com o jardim e com os gatos, pois entretanto a população aumentou. Passou o tempo de aconchegar os bolbos na terra e esperar que eles acordem e encantem com perfumes, formas e cores. No escuro, dentro de copos de vidro, ainda estão os jacintos; no jardim florescem amores perfeitos e as orquídeas também dão um ar da sua graça. É um trabalho diário, feito de mãos cheias de terra e contentamento. Os gatos, sobretudo a Duffy, adoram aquele espaço e são uma companhia permanente. A população felina também aumentou com mais uma menina. Esteve abandonada durante dias perto de uma pastelaria, ninguém fez nada. Isto é, alguém deu um violento pontapé na pobrezinha e o meu filhote viu. Ficou indignado, disse das boas ao agressor e trouxe a menina para casa. É muito meiga e bonita e ainda não tem nome. Aceitam-se sugestões.

Surpresas!

Por vezes o jardim presenteia-nos com surpresas agradáveis e ficamos sem saber como foram lá parar. Uma dessas surpresas apareceu num vaso onde utilizei turfa, retirada de uma mata perto da minha casa. A sementinha devia lá estar e germinou. Já está grande e vou ter de arranjar um sítio melhor para ela. Creio que se trata de um folhado (viburnum tinus).

A outra surpresa apareceu num espaço do quintal onde não podia ficar. Era minúscula e com muito jeitinho levei-a para o canteiro das aromáticas. Neste caso não tenho dúvidas, trata-se de arruda (ruta graveolens). Não faço ideia de como é que a semente lá chegou, mas estou encantada com as duas.

Na calma do entardecer

O tempo está a mudar e parece que vamos ter chuva, no entanto esta tarde fez imenso calor. Aproveitei o fresquinho do entardecer e fui retirar algumas ervas e folhas secas do jardim. Apesar dos ataques das lesmas parece que o canteiro das aromáticas se está a desenvolver bem. A lúcia-lima (na minha terra chama-se bela-luísa) e a erva-cidreira estão viçosas, apesar do "rendilhado" que algumas folhas apresentam. Com o tempo vão todas ficar bonitas.

Para me fazer companhia lá estava a Duffy, toda encantada com a água, mas para tomar banho prefere os seus próprios métodos.

A escolha foi feita

Desde há algum tempo tenho-me deparado com um grave problema no meu jardim. As lesmas e os caracóis comem a minhas plantinhas. Eu a tratar delas e eles a papá-las. Procurei uma solução mais biológica e segui alguns conselhos. Usei sal, depois foi a cinza sem qualquer resultado. Tentei com uns canudinhos abertos, cheios de cerveja e acho que elas fizeram uma festa. O que é certo é que as plantinhas não se desenvolviam e elas, que não se deixavam ver, deviam estar cada vez mais gordas. Perdi a paciência. Isto é assim: ou tenho um jardim ou tenho uma criação de lesmas. Não foi difícil escolher e optei por uma medida radical. Comprei um granulado miudinho numa casa da especialidade e coloquei-o no jardim durante a noite. Hoje de manhã fiquei parva com a quantidade de lesmonas que se alimentavam com as minhas pobres plantas. Estavam bem gordas. Retirei-as logo, não fossem os gatos pensar que eram algum petisco. E pronto, as plantinhas vão agora ter noites mais sossegadas.

O jardim

A casa esteve em obras durante bastante tempo. Acabou por ficar um monte de entulho e coisas velhas num canto do quintal. Estava muito feio e depois de uma trabalheira a limpar aquilo tudo, comecei a organizar um pequeno jardim, que para mim é também um refúgio. Não percebo muito de plantas, sei que precisam de água, luz q.b. e o carinho de umas mãos que cuidem delas, mas falta-me saber muito mais. Tenho aprendido algumas coisas com a internet e continuo a procurar. Algumas plantas foram oferecidas, outras comprei no viveiro e também utilizei sementes.

Paixões da minha vida

Os gatos e as flores são sem dúvida paixões da minha vida. Juntá-los parece ser uma tarefa impossível, mas eu gosto de desafios.
Tenho três gatos, dois são gatos comuns e a última é aristocrata, ou antes aristogata. É uma lindíssima Maine Coon que os homens da casa resolveram dar-me de presente, porque realmente são gatos especiais. Os dois primeiros foram abandonados e passaram a fazer parte da família. Primeiro veio a Nina, é uma senhora já com oito anos e impõe respeitinho aos outros. Depois veio o Light, pequenino e magrinho, agora está um espectáculo e é um "chato" sempre a querer atenção, tem um ano. Finalmente chegou a Duffy. Tem cinco meses e é uma princesa.
Agora vamos à outra parte. Sempre tive plantas em vasos, as chamadas "flores de casa", agora estou a construir um pequeno jardim no quintal que é o meu encanto. O meu e o dos gatos, que adoram estar lá ao fresquinho. Umas vezes portam-se bem, outras nem por isso.